Nesta terça-feira (22), Petrolina sediou o encontro dos dirigentes sindicais de Pernambuco e Bahia. O evento, realizado no Auditório da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), contou com representantes da Central Única dos Trabalhadores do Brasil (CTB), da Confederação Nacional dos Trabalhadores Assalariados e Assalariadas Rurais (CONTAR), da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras Assalariados Rurais de Pernambuco (FETAEPE) e dos sindicatos dos trabalhadores e trabalhadoras assalariados rurais que integram o Vale do São Francisco.
A anfitriã do encontro, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Assalariados Rurais de Petrolina, Maria Joelma, deu as boas vindas a todas as delegações e destacou a importância do seminário.
“Aqui é o pontapé da nossa organização. É aqui que a gente formaliza a nossa pauta de reivindicação. Sabemos que esses últimos anos, com esse governo que aí está, foram momentos muitos ruins, momentos muito árduos para a nossa organização e todas as classes sociais sofreram, principalmente perdas de direitos com um governo que só trabalhava para empresários. Um governo que só trabalhava pra quem já tinha e quem pouco tinha sofreu durante os quatro anos. Mas agora é o tempo da gente voltar a respirar”,
afirmou a presidente do STTAR Petrolina.
Quem também mostrou confiança com relação ao futuro dos movimentos sindicais foi o presidente da FETAEPE, Gilvan Antunis.
“Que, a partir de 1º de janeiro de 2023, o Brasil possa viver uma nova história. Que nós possamos discutir a reforma trabalhista e que os trabalhadores assalariados e assalariadas possam fazer parte desse debate, juntamente com o movimento sindical”,
pontuou o presidente da federação pernambucana.
O Seminário é um encontro anual que faz parte do calendário do movimento sindical no Vale do São Francisco. No evento, começa a ser desenhada a pauta de negociação 2022/2023.
“A pauta é construída pelos delegados, sindicatos de Pernambuco e Bahia, federações, confederação, centrais sindicais e assessorias jurídicas das entidades. Depois ela será submetida à aprovação em assembleia. E esse documento será levado para mesa de negociação como os representantes dos empregadores. Esse ano é muito especial também porque marca uma retomada nas negociações, já que nos dois últimos anos não tivemos seminários e assembleias presenciais, por conta da pandemia. Estamos muito animados para garantir ampliação de conquistas para os nossos trabalhadores e trabalhadoras”,
destacou o diretor de Políticas Salariais do STTAR Petrolina, José Roberto.